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Reza a tradição, que no seio deste grupo de amigos, ao domingo de manhã pedala-se e ao fim do dia, ou vá lá, no dia seguinte, seja publicada uma crónica e a reportagem multimédia, não só para deleite de todos os participantes, mas também para memória futura neste blog. Mas não há regra sem excepção, e esta semana, mesmo sendo já 5ªfeira, depois da nocturna, só agora este escrivão teve um tempinho para descrever a nossa bela manhã de domingo. Serviu também para verificar que afinal a crónica faz falta e a malta gosta, pois fartaram-se de reclamar, e por isso merece ser escrita, até porque não é todos os dias que temos oportunidade de sair com a bicicleta e acabar a navegar. Que o diga o Emanuel, que hoje atravessou o seu primeiro ribeiro, foi bem mais que um baptismo, porque foi banho de corpo todo, e incauto enquanto tomava o seu banho, perdeu o seu barco na corrente do rio seco, que hoje de seco não tinha nada!
Foi dia de baptismo também para a nova bike do Paulo, trazido para o grupo pelo Rogério e pela sua bike, estreou neste domingo a sua bela montada, e todos constatamos que trata bem o dono, pois nunca o mandou ao chão. Já o dono, via-se que rejubilava de alegria por não ter caído em nenhum dos vários single tracks com bastante pedra molhada, e escorregadia, que este grupo de trilheiros sem grande bom senso, escolhem para estes dias molhados, e para praxar os ainda menos treinados. Mas se assim não fosse não seria tão divertido nem tão revigorante.
Foi dia de revisitar a Pia do Urso, onde bebemos o cafezinho e o habitual pastel de nada. Que me lembre, não choveu, ninguém caiu, apesar das muitas oportunidades que houve para isso, os trilhos estavam como eu costumo dizer, muito “desafiantes”, lama houve em abundância, assim como boa disposição. Terminámos religiosamente no local habitual e foi assim nos preparámos para mais um inicio de uma semana de trabalho, com energias retemperadas e stress aliviado. Uma vantagem de escrever a crónica tarde, é que podemos opinar sobre o vídeo, e está excelente, no naufrágio até tem o apito do titanic 😊
Divirtam-se e o domingo está quase aí…
Cláudio Costa
Pia do Urso e mais além By Trilhos Sem Fim
Revisita à Pia com passagem nos bonecos By Trilhos Sem Fim
Ao primeiro Domingo do Ano e com um raiar soalheiro mas especialmente frio (chegámos aos -2 ºC nas Fontes), compareceram 14 Trilheiros para desfrutar da manhã.
Entre muitos habituais, são cada vez mais os Bttistas que se juntam a nós e que temos especial gosto em receber e integrar e a contar com a sua presença repetidamente, Domingo após Domingo.
Sugeriu-se como destino a Pia do Urso, que o nosso Tyre Expert recusou... mas que acabou mesmo por ser o destino a tomar.
O traçado de ida foi o que habitualmente é percorrido (Fontes | Alcaidaria | Reguengo do Fetal | São Mamede | Pia do Urso), contudo, a presença de dois sapos faz com que o ritmo seja num trote mais certinho e fluído (situação clamada pelos presentes, como forma de combater o frio), e com menos paragens e a chegada foi alcançada a horas.
No Bar da Pia, o CC, que não trazia barra (aquelas que nunca come) sentiu necessidade de reforçar a sua dose de pasteis de nata, para os restantes elementos o Tyre Expert tratou de todo o processo logístico, desde a encomenda, à entrega, negociação de preços, recebimentos e pagamentos. Um serviço de qualidade e eficácia assinalável!
Para o regresso, que é sempre a parte mais engraçada do processo, que inclui a descida da Serra, começou a arquitetar-se um percurso via Alqueidão da Serra, vontade que teve que ser abortada, fruto de termos recebido a informação que a passagem não seria possível, visto estar a decorrer uma batida ao Javali, e assim rumámos em direção ao trilho do invejoso, permitindo aos nossos (vários) captadores de imagem, recordarem as descidas nos dois estradões seguintes.
Chegados à Moita do Martinho, para apanhar o trilho dos peregrinos, e após pequena paragem para reagrupar, o CC engrenou o pedaleiro com tal força que fez saltar a corrente, o que motivou um rodopio de 180º e uma queda com algum aparato e possivelmente umas nódoas negras. Verificado de que não passou do mesmo aparato e que estava tudo bem, prosseguimos, em bom passo, nos saborosos trilhos que nos levariam até à Torre, tendo aproveitado este percurso para ir circundando as lagoas com que nos íamos cruzando.
Da Torre até às Fontes foram os segmentos onde a nossa falange feminina brilhou, ciclando em trilhos inclinados e com pedra molhada, de forma irrepreensível e que ainda não haviam superado esse desafio até à data de hoje. O nossos parabéns à PJ e à LM pela excelente e notável evolução.
Esta superação e o passo com que a volta foi consumada deixam o desafio ao nosso Cartógrafo de poder acrescentar 5 ou 10km às voltas. A malta já provou que aguenta o desafio.
No Zambujo, cruzámo-nos com o amigo RF, que, a recuperar de uma queda, optou por uma volta mais suave, para testar o corpo e que felizmente já nos poderá acompanhar nas próximas saídas.
Feito o primeiro brinde de 2020, desejamos mais 51 Domingos como este para o Novo Ano.
Nuno Gonçalo Santos
Trilhos Sem Fim na Pia do Urso, a 1ª vez em 2020
Eu sei que já se passou uma semana, e estava em falta com a crónica, as minhas desculpas, mas a semana foi complicada, mas como diz o velho ditado, mais vale tarde do que nunca e porque este grupo e este blog merecem um crónica todos os domingos, ela tem de ser feita, é imperativo!
Pelo que me lembro foi uma excelente manhã de BTT, com bom tempo, apenas uns escassos pingos para assustar, e uma dúzia de trilheiros que para além de chapinharem nas possas (em particular 2 deles!), se deliciaram a fazer vários singles tracks. Que eu classifico como muito desafiantes, aliás se tivéssemos mesmo juizinho do bom, sabendo dos perigos desses trilhos enlameados certamente nãos os desceríamos, mas ao domingo de manhã somos todos crianças por isso lá fomos nós, correu tudo bem, ninguém caiu e deram muito gozo :) Mas esperem lá, que nem tudo foram rosas, para os descermos… – ainda me estou a lembrar do trilho ao sair da Pia do Urso, que estava mesmo perigoso, são mesmo malucos estes TSF’s – mas como ia a dizer, para os descermos, tivemos de subir e muito, foi até humilhante para muitos de nós, pois o amigo Rui Gaspar, que tem andado um pouco cansado e mais na cauda do grupo, liderou as subidas na sua nova montada. Apresentou-se no PR com uma bicicleta nova de 29” a título de empréstimo, e não sei se a vai devolver, pois aquilo devia ter motor, só pode… Mas, os 2 trilheiros fieis às 26” surpreenderam, chegando à Pia do Urso à frente de todos e com o tal espirito de pirralhos traquinas que “vestimos” aos domingos, troçaram dos colegas de roda grande e atrasados :) No regresso passámos pelo trilho da pedreira, o qual não fazíamos há muito tempo. Houve o reforço de electrólitos a meio sempre patrocinado pelo nosso alquimista e no final no local habitual, para lá chegar houve nova maluqueira, o sprint do costume para abrir o apetite!
Como sabem, escrevo esta crónica, hoje domingo de manhã, uma semana depois, no quentinho de casa e com uma gripe que me impediu de vos acompanhar hoje, ou seja, escrevo-a com inveja pois lá fora está frio mas um solinho espetacular para andar de bike e eu aqui fechado ☹
PS: Este repórter por escrever tardiamente, teve de ser lembrado da queda do RM na qual magoou o pulso. Espero que já esteja recuperado!
Cláudio Costa
Trilhos Sem Fim na Pia do Urso
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