Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
As previsões meteorológicas não eram consensuais, umas app anunciavam chuva, outras apenas tempo nublado, fosse como fosse, como se diz neste grupo, as bikes não são feitas de cartão, e com base nesta premissa 11 Trilheiros marcaram presença para o arranque de mais um Domingo de convívio velocipédico.
Sinopse Trilheiros: 11Destino: Porto de Mós |
Trilhos Sem Fim e as flores de Porto de Mós
Não sei do que se trata, mas voto contra! Foi assim que o músico alentejano Vitorino respondeu hoje a algumas questões na RTP em homenagem a um tio carpinteiro que assim reagiu quando, em dada altura, entrou no salão de festas da aldeia onde decorria uma assembleia e proferiu está sentença
Também eu não sei porque caímos às vezes mas voto contra!
Hoje fomos treze até às 10.30 e passámos, antes do Alqueidão, a ser onze porque dois companheiros precisavam regressar cedo. Por isso, cada vez mais sou adversário da superstição. Foi quando éramos onze e não quando fomos treze que aconteceram duas situações de quedas que poderiam ter tido maiores consequências.
A primeira foi a deste escriba ao galgar um obstáculo rochoso, seguido de uma palete um pouco mais baixa e um tapete de pedras molhadas e escorregadias. A coisa quase que passava mas foi só quase porque na parte final do obstáculo (ainda muito duro...) houve queda e grande susto. O bendito capacete funcionou e faz-nos pensar sempre quão imprevidentes são alguns colegas com quem nos cruzamos e que pedalam de cabeça ao léu. Ao chegarmos ao PR vimos mais um que teima em não se proteger.
Em treze dias visitámos três dos mais vetustos e belos castelos de Portugal. O de Porto de Mós, tal como o de Pombal, nunca foram palcos de guerras. RP dixit.
Quando na porta de entrada do monumento alguém lançou o desafio de subirmos à varanda fronteira mas tal intenção foi barrada pela necessidade de pagarmos bilhete. Somos um país a velocidades e ritmos tão diferentes. Na passada semana, em Pombal, fomos gentilmente convidados a assistir a um filme de doze minutos primeiro ou a cinco minutos depois. Não vimos nem um nem outro por falta de tempo mas vontade não nos faltou. Aproveitámos, contudo, para subir à excelsa torre de menagem onde obtivemos fotografias de belo efeito. Aqui, no castelo de Porto de Mós, existiu há não muito tempo um café que fechou por falta de clientela. Mais um lamentável exemplo e justificação para o abandono do nosso património histórico e cultural. O Arturio pediu – e muito bem! – que fosse feita referência neste pequeno texto à diferença de tratamento que tivemos em dois distintos concelhos do nosso distrito.
Foi lançada a ideia de circularmos o nosso concelho com passagem por todos os castelos circundantes num só dia. A ideia é unirmos os castelos de Porto de Mós, Ourém, Pombal, Vieira de Leiria, Monte Real e Leiria.
Hoje cumprimos cerca de 50 quilómetros e 900 metros de acumulado.
Já na ponta final o RS dos ChouBikers saiu do trilho e caiu num silvado muito fundo. De seguida o CM tentou agarrá-lo suportado no JC. Caíram ambos em cima do primeiro. Esta hilariante queda foi parcialmente registada em filme/fotos.
A terminar importa referir que o grupo poderá em breve passar a Ruis e seus amigos. Hoje eram cinco!
Como somos um grupo interessado em muitos temas, nomeadamente a astrologia, iremos amanhã roer umas castanhas e fazer uma procissão automóvel a um dos nossos locais sagrados: o alto da Maunça.
Próxima quinta haverá mais e no domingo talvez possamos ir ao nosso castelo!...
Alípio Lopes
Bate leve, levemente como quem chama por mim; será chuva, será gente, ou será o furacão Joaquín?
Talvez por isso éramos somente cinco à saída e à chegada ao Parque Radical.
Juntaram-se-nos quatro companheiros da arte pirotécnica da Caranguejeira mas o que só tinha pedalado antes uma vez “rebentou” nas Alcanadas e voltamos a ser cinco.
No castelo esperávamos poder visitar o bar mas este estava encerrado. Como há trilheiros que sabem que prevenidos valem por dois, foi exatamente o que valeu ali o Rui Leitão quando sacou de uma botelha de néctar e um saco de figos para que o Rogério não julgue ter o monopólio da distribuição deste fruto seco! E foi ali! Exatamente ali!, como diria José Hermano Saraiva, que se fez história e se consumiu o delicioso repasto.
Saídos a toda a brida foi este cronista, por ausência do Máximo, que “decidiu” involuntariamente expor-se a um "ralhete" do Turito por perder ar duas vezes, talvez devido à falta de liquido selante no pneu da frente. Como a máquina foi há dois meses à oficina estou certo que o PM terá ficado com as orelhas a arder. De certeza absoluta que ficou!
Como suponho ainda ter orçamento de palavras para gastar queria sublinhar que estes húmidos quarenta quilómetros constituíram mais uma magnifica manhã do btt leiriense...
Por último, devo alertar para o congresso que irá ser realizado na nossa sede no dia dezanove deste mês com convite estendido às respetivas famílias. Lembro que se trata de um evento (ou invento?...) muito importante onde será aprovado o relatório de atividades do quinquénio (ou lustro?) que agora termina e o plano de atividades para o próximo lustro (ou será quinquénio), que iremos iniciar em janeiro pf. Não atrases a tua inscrição!
Alípio Lopes
Os TSF's hoje dividiram-se em 2 grupos, um deles composto por AL, CC e DA apresentavam-se pelas 8.20h no PR.
Feito um compasso de espera, por alguns TSF que pudessem aparecer, pelas 8.40h, após otimizados os transportes pusemo-nos a caminho de Porto de Mós …
Pouco passava das 9h quando encontramos D., o amigo do AL, no parque, no centro de Porto de Mós, que seria nosso anfitrião. D. estava sozinho pois 2 outros colegas por compromisso e receio da chuva não compareceram. Eramos por isso 4 corajosos.
Pessoalmente confesso que tenho uma máxima, quando de manhã levanto o estore e as condições climatéricas parecem menos convidativas, até à data nunca me arrependi de vencer essa preguiça inicial. Julgo que falo por todos os participantes que tivemos uma ótima manhã de BTT, por trilhos novos de Porto de Mós.
Começando pelo início, e após feitas as apresentações, no centro de Porto de Mós, acompanhados por uma certa humidade matinal, e após equipados, montamos nas bikes. Seguimos para a ciclovia da Bezerra. Tivemos oportunidade de abandonar o “alcatrão” iniciando onde outrora a linha férrea chegava ao sopé da serra. Passado pouco tempo já rolávamos a bom ritmo na ciclovia, em sentido ascendente. D. nosso anfitrião sem dar demasiadas pistas, foi-nos dando algumas informações da zona.
Após feita a ciclovia, com o aquecimento feito, começamos a descer, descer por caminhos que nos levaram às nascentes do Rio Lena, sim nascentes em plural pois são duas, que distam alguns metros entre si. Tínhamos que tirar fotos para documentar a nossa aventura e foi logo ali que o fizemos. Daí seguimos por caminhos de serra até à base da Fórnea.
Fizemos caminhos ascendentes, que não puderam ser todos feitos em cima da bike, pois quer o declive, quer a pedra molhada, foram impeditivos. Seguramente, não fosse a nebina teríamos usufruído mais da beleza daqueles locais em altura. Quem faz BTT sabe que para descer há que subir, e o esforço foi logo recompensado, após a ingestão da banana.
Pelas 11.45h chegamos a uma estrada que nos poderia ter levado diretamente a Porto de Mós, mas quando se levantou a hipótese de seguir em frente e em mais 45 minutos fazermos uma volta por outra serra, nem hesitamos. Quem sabe sabe e D. levou-nos a tomar café num tasco de petiscos, que estrategicamente ficou no caminho. Dalí seguimos e apanhamos um troço da Maratona do Centro – conseguimos passar sem “pagar portagem”, pois no meio de tanto ciclista eramos alvo e atenção por parte das pessoas da organização com quem nos cruzamos. Contra fatos não há argumentos, e quem é da casa é que sabe das coisas, pois em determinado ponto D. desviou-nos por um single track, bastante alongado e com imensos drops que acabou por ser o auge de toda a volta. Terminado o single track, estávamos novamente em estradão descendente com os participantes da Maratona. Não vislumbramos nenhum TSF, mas também era difícil pois todos usavam uma estranha cor castanha, do capacete aos sapatos de encaixe… Nós não estávamos melhor.
Pelas 13horas estávamos no centro de Porto de Mós com 40km feitos e 800m de acumulado..
Que bela manhã de BTT, que temos de repetir com tempo mais seco com os restantes TSF. A promessa ficou feita e o track foi registado pelo CC.
Boa semana!
D’Armindo
Podem consultar o track de hoje no GPSies, não deixem de ver o Fly Tour uma nova funcionalidade do google earth!
Eram 8.30h e no PR estavam já 12+1 trilheiros ”Os TSF”, vestidos a rigor com o novo equipamento. 12 + 1 pois Cris tinha já no seu plano ir e voltar a Fátima e não acompanharia o restante grupo. Após proposta de L. o destino estava decidido… Ir até à Pia do Urso pelo trilho 6. Assim os 12 corajosos com convicção pedalaram forte rumo às Fontes, pelos caminhos habituais… com as subidas habituais… mas nada os demovia do seu objetivo.Estradão… e ali estava a placa “trilho 6”, que levaria o grupo até a cidade da Batalha, onde chegaram pelas 10h e onde houve a possibilidade de serpentear na envolvência do imponente mosteiro. O sol refletia na pedra calcária e impelia a continuar. Guiados ainda por L., pedalou o grupo TSF até às Brancas, e eis que se levanta a dúvida… induzida por RG… a questão foi colocada… Já que estavam tão próximos, porque não fazer uns trilhos que levariam o grupo até à Ecopista da Bezerra? No grupo “democrático” pesou-se Pia do Urso (esquerda) ou Bezerra (direita), Bezerra (direita) ou Pia do Urso (esquerda)? Tínhamos que seguir… e “democraticamente” AF afirmou - Bezerra! …E o grupo seguiu…RG passou a liderar o pelotão, e outro pelotão pela estrada pedalou, e poucos minutos depois estava já os BTTistas em Porto de Mós. Que velocidez! Aí chegados nem dão tempo ao Dany de trincar a sua maçã, e arrancam novamente. Tal é a força que logo aí uma corrente quebra… um contratempo resolvido em poucos minutos (não fosse os bons mecânicos que há no grupo).
Subidas em caminhos de Serra e algum suor, o calor começa a apertar…
Eis que surge, quase no topo do caminho que o grupo tinha como objetivo, uma cabana, era o Sítio do Elias, que amavelmente dispõe sobre uma paisagem soberba, de um local de descanso com todas as comodidades “possíveis”, assim como um elixir retemperador. Que bom!
Seguimos viagem, não sem antes tentar uma cache e substituir uma câmara de ar.
Num pulinho estávamos no início da Ecopista… Que bela vista, é proporcionada naquele percurso, era ainda a oportunidade de desforra e assim numa média de 40 km/h, em piso rolante, o grupo deslizou por ai a baixo…com alguns EHHHEEEEEEHHHH oportunamente proferidos pelo meio.
Era tarde, passava já largos minutos das 12h e estavam ainda os 12 em Porto de Mós. Tal como o pelotão da volta a Portugal, pedalaram pelo mesmo caminho de estrada que os levara a Porto de Mós. 12h40m passada a Batalha, ruma o grupo em direção à Golpilheira. Após alguns trilhos e já se avistava a Quinta da Mourã… 13h10m, 70Km cumpridos as vozes dos TSF ecoavam de volta ao PR.
Que bela manhã de BTT!
D’Armindo
Também em meo Kanal 490904
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.