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ROTA DOS CASTELOS 2014
Sáb. 13.09.2014
Poderíamos dizer que o encontro teria sido pelas 8.30h, no local habitual (PR), mas desta vez não… Não para este grupo de 6 TSF’s (Claudio Costa + David Armindo + Marc Gandra + Rui Gaspar + Rui Leitão + Rogério Monteiro). Desta feita o encontro foi pelas 8.15h, junto ao mercado municipal de Porto de Mós.
Cumpridas as saudações, preparados os riders, as bikes, levantados os dorsais e entregues as malas de pertences pessoais à organização, trocadas umas impressões e opiniões, antes das 9.30h – estávamos a receber o briefing, com informações antes da partida, que foi feita com a pontualidade prevista.
Saímos logo com o objetivo de tirar 2 fotos de grupo, uma primeira junto da igreja no centro urbano e uma segunda junto ao castelo.
Começamos logo por penar, 10Km após o arranque, após a subida do castelo, tínhamos a pique, para aquecimento a extensa subida da serra, direção a Fátima. Em Fátima fugimos ao track para o café da manhã e o famoso pastel nata “coração”, onde tivemos um atendimento de primeira.
Seguiu-se Ourém e o seu castelo, onde chegamos através de trilhos novos para nós, perto das 12h. Tínhamos que retemperar forças perdidas naquela subida ao castelo, com uma “ginginha”, o que fizemos na companhia de mais dois companheiros da Rota, de outro grupo.
Já passavam largos minutos das 13h, quando em Vilar dos Prazeres, saboreamos a ementa de sopa, vitela, etc.. após um desvio considerável na rota para chegar ao restaurante – tudo muito bom… e barato! Pior foi mesmo enfrentar a subida, à saída do restaurante, para retomar o track do percurso.
Seguiram-se pedaladas durante a tarde, por trilhos, singletracks e estrada com passagens por Sobral e Bairro. Alguns locais, sobretudo no primeiro dia, já eram conhecidos doutras investidas dos TSF. Alguns pequenos enganos, imediatamente corrigidos com algumas inversões de marcha e passamos Casais de Martanes, Ribeira Branca, a fábrica da Renova na Zibreira e a nascente do rio Almonda, tendo finalmente atingido o Castelo de Torres Novas, antes do fim da tarde, com uma altimetria bem superior ao 1500D+ e a roçar os 80Km de extensão – mais que o previsto.
Com calma no hotel dos Cavaleiros, que tem como gerente um tal de Sr. Artur Fernandes (o nome não vos parece familiar!…), junto à bonita praça do mercado, pudemos com calma relaxar, “higienizar” e preparar para o jantar.
A janta foi antecedida pelo apreciar da vista numa explanada da praça. Os temas de conversa sempre interessante, quer fosse antes, durante e após jantar, dentro e fora do hotel fizeram com que o tempo passasse muito rápido. Antes das 0.00h era hora de descanso… para alguns, não fosse o grupo de jovens que abancou abaixo das janelas dos nossos quartos madrugada a dentro, em volume de conversa incomodativa.
Dom. 14.09.2014
Pelas 7.30h – estávamos junto da receção do hotel, equipados e de malas prontas, para um fantástico pequeno-almoço, retemperador de forças para o dia que se iniciava.
Alimentado o corpo, preparadas as bikes, pelas 8.10h, saímos direção a Zibreira, Moitas Venda, Monsanto e até à bonita praia fluvial dos Olhos de Água, na nascente do Alviela. Estávamos em percurso de peregrinação (Fátima/Santiago), e encontramos pessoas que dão do seu tempo para assegurar a marcação dos caminhos – mesmo que lutando contra interesses comerciais que vão apagando/adulterando estas marcas ( www.caminho.com.pt ). Após 10 min de conversa com estas pessoas foi-nos endereçado o convite de participar na maratona de marcação de caminhos que decorrerá em Outubro.
Não podíamos descuidar-nos pois o objetivo deste dia foi de conseguir almoçar no Arrimal, com grande parte da altimetria do dia já feita. Não conseguindo este objetivo, sabíamos que seria muito mais difícil a chegada à meta – Porto de Mós. O cansaço acumulado começava a sentir-se quando com meia extensão do percurso do dia já feita, o declive do terreno começou a acentuar, em sentido não favorável. Os dois minutos de chuva apanhamos durante os dois dias, foram no Arrimal, 1 min. à chegada + 1 min. à saída após o almoço. O almoço foi muito bom para recuperação de forças, e uma dificuldade no arranque para a parte final. Pedra e pedra, mais pedra e mais pedra, ascendente e posteriormente descendente. No topo da serra, a sombra era muito escassa, numa altura em que o sol apertava… dureza. Valeu o 2º momento de dança junto do arco da memória para animar a “malta”.
A chegada a Porto de Mós foi feita grande parte pela Ciclovia, tendo o grupo atingido o centro onde tínhamos os carros pelas 16h. Tempo de arrumar as bikes e malas e eis que chega uma chuvada abundante, que nos acompanhou todo o regresso a Leiria… tínhamos sido poupados!
D+ superior aos 1400m e extensão próximo dos 90Km.
Caches, paragens estratégicas para reposição de líquidos, e muita música, tudo em ótima companhia! Os TSF estiveram e souberam estar.
Rota dos Castelos 2015… Se houver estaremos lá!
Parabéns Zona 55 pelo trabalho realizado, pelo sucesso de mais este evento, e pelo evento informal que têm vindo a preparar e que a distingue das demais!
D'Armindo
Filme do 1º dia
Filme do 2º dia
Rota dos Castelos 2013, ou como começou ao longo da atividade de 2 dias a ser batizada de a “Rota dos Castalhos”. Era com alguma espectativa, que os 7 participantes TSF nesta iniciativa do grupo de BTT “Zona 55”, aguardavam esta atividade que decorreu nos dias 02 e 03 de novembro.
Já existia a experiência do ano anterior e o relato dos participantes de então foi o melhor. Não puderam estar este ano a totalidade dos participantes do ano anterior, mas o grupo fez-se representar bem, quer em número, quer em espírito animado.
Este ano foi muito bom! Os 180Km realizados foram tudo menos monótonos, quer seja pela diversidade de trilhos, singletrack’s, caminhos, estradões ou rodovias, quer seja pelos locais atravessados, que passou por monumentos, locais históricos, parques, matas, zonas fluviais, etc.. a organização “Zona 55” está sinceramente de parabéns, pois sabemos que toda a logística envolvida exigiu muito trabalho de bastidores e o risco de agradar a todos é por vezes menos fácil.
O gang dos 7 TSF participantes foi composto pelo Rogério Monteiro, Rui Gaspar, Alípio Lopes, Cláudio Costa, Rui Leitão, David Armindo e Diogo Cunha (Endy) (por ordem decrescente de idades)
Dia 02.11.2013 (1ª ETAPA)
Poucos minutos após as 07h concentrávamo-nos na sede TSF (casa do RG). Feita a trasfega de malotes, sacos-cama e bikes para os 2 carros que nos transportariam, saímos direção a Constância, onde chegamos pouco depois das 8h. No quartel de bombeiros, onde esteve sediada a base operacional da atividade, após feitos os preparativos com as bikes, pudemos tomar o pequeno-almoço e receber os dorsais, com um conjunto de brindes e informação.
Arrumadas as bikes num semi-trailer, embarcamos num autocarro em direção a Gavião, de onde partia a 1ª etapa. Aí chegados tivemos oportunidade de fazer a foto de grupo e de tomar um café na sede de BTT dessa zona.
Neste dia fizemos 75Km com um acumulado de subida de 1328m D+, tendo passado pelos seguintes locais de referência - Vila de Gavião, passagem pelas Arribas do Tejo, Castelo de Belver, barragem da Ortiga (Tejo) assim como pelo percurso integral do caminho do Tejo, Aquapolis sul e norte. Almoçamos em Abrantes na zona Ribeirinha por 4€, e soube-nos muito bem. Daí partimos até ao Castelo de Abrantes e posteriormente pelo parque urbano de São Lourenço, Cais do rio de Moinhos e regressamos a Constância, onde chegamos pelas 17h para lavagem de bikes, banhos e roupa lavada. Devidamente munidos de chapeuzinho de palha oferecido pela organização, tivemos ainda tempo fazer umas caches (uma mais fácil que outra), antes de Jantar, no Restaurante Trinca-Fortes, na zona ribeirinha de Constância. Ao qual se seguiu um campeonato de matrecos.
Antes da hora do grande silêncio, alguns nos sacos cama sobre colchonetes e colchoes de ar no chão, outros em beliches (devidamente amarrados com esticadores para não caírem – visto não existirem guardas nas camas superiores), preparávamo-nos de olhos fechados, “suspirando” mais ou menos profundamente, para o dia seguinte a 2ª etapa.
Dia 03.11.2013 (2ª ETAPA)
Antes das 7h a azafama no espaço de dormida das bikes e dos BTTistas era já grande. Pouco depois dessa hora já se tomava o pequenos almoço, com sumos, sandes, bolos e fruta, que até deu para abastecer o reforço para o restante dia de alguns colegas. Por grupos e à medida que se iam despachando ia-se fazendo por iniciativa própria a saída para a 2ª etapa. Neste dia fizemos 103Km e 1976D+.
Logo à saída de Constância entramos em trilhos na margem do rio Zêzere e posteriormente Nabão. Após uma saída em descida tivemos logo a oportunidade de fazer um rápido aquecimento em subida ingreme. Tivemos um single track muito rápido e técnico, antes de subir à barragem de Castelo Bode. Prosseguimos ainda em subida, e posteriormente passamos a barragem do Carril, e ao quilómetro 40 estávamos em Tomar. Chegamos ao local de almoço pelas 11.50h onde ficamos retidos até próximo das 14horas, a comida era boa… mas o serviço lento e caro no que concerne aos extras. Este atraso levou a que a parte da tarde tivesse de ser mais “corrida”, com menos tempo para paragens para apreciar a beleza dos locais que fomos passando como a Mata dos 7 montes, Castelo de Tomar e convento de Cristo, o aqueduto de Pegões, a passagem pela Serra d’Aire, Torres Novas e respetivo Castelo, o Entroncamento, o Parque Urbano do Bonito, que é mesmo bonito. A partir daqui já com pouca luz do dia corremos para Vila Nova da Barquinha, Cais de Tancos e Castelo de Almourol.
Pelas 18.30h, já noite fechada e consumindo as réstias de forças, em ritmo de sprint e ultrapassando outras equipas, chegávamos em subida ao Quartel de Bombeiros de Constância.
Onde chegássemos a alegria ia com os TSF, com música popular portuguesa carregada às costas do RG. As pessoas procuravam a origem da música, metiam-se connosco, teciam comentários… o que acontecia também com os restantes participantes do evento. A animação foi geral!
A chuva não nos incomodou, tendo apenas caído uns pingos no sábado à noite – apenas o suficiente para fazer o AL buscar o carro de 7 lugares para nos ir buscar ao restaurante… que acabou por regressar vazio, até porque havia uma cache para encontrar no caminho de regresso.
Furos zero, avarias técnicas quase nulas e sem feridos.
Parabéns “Zona 55”!
Para a semana mais uma aventura. Boa semana!
D’Armindo
03/11/2013 - 1ª Etapa
03/11/2013 - 2ª Etapa
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