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Quem vai para o mar avia-se em terra, ou melhor, é preciso preparar as grandes aventuras. Um dia após o outro, o tempo passou e o treino escasseou! Os mais cautelosos bem nos avisaram que poderíamos sofrer um pouco e quem sabe não chegar ao fim...

Uma situação tínhamos certa, era a partida. Assim aconteceu, um grupo de 3 trilheiros marcaram presença na grelha: Rui P, Valter Costa e Nuno R.

Lá fomos pedalando cheios de esperança na companhia dos companheiros Sergio Valente e João Canas. O Óscar L e Agostinho fugiram de imediato e nunca mais foram, por nós, avistados.

Iniciámos uma pequena descida em alcatrão e logo nos embrenhámos nos campos verdejantes e floridos do Alentejo. Num trilho estreito, com pouca dificuldade técnica, acompanhámos o Guadiana que seguia languidamente entre as margens. O Sol brilhante, que nos acompanhou toda a jornada, iluminava o azul do rio e tirava dele tonalidades douradas espelhadas no leito.

Afastamo-nos lentamente, cada vez mais no Alentejo profundo. O verdejante dos campos foi dando lugar à paisagem das estevas floridas, de belas flores brancas, a fazer lembrar flocos de neve.

Subindo e descendo, um monte aqui e outro além chegámos às minas de S Domingos. A paisagem esventrada pela atividade mineira, que cessou na década de 1960, mistura um sentimento de tristeza com outro de rara beleza. A desorganização do espaço, a ruina dos edifícios industriais e a presença de alguns turistas continuou indiferente para os bttistas que por ali iam passando, velozes com o intuito de cumprir a promessa de chegar cedo.

A conversa era fluente, ao ritmo de cada pedalada um novo assunto. Sobravam ainda muitos kms.

O porco preto e sua ninhada, o rebanho de cabras e ovelhas, algumas vacas e talvez uns toiros, todos ficaram indiferentes à nossa passagem. Fez-se jus aquela característica bem conhecida do Alentejo. Com calma!

Fizemos uma pequena passagem numa aldeia espanhola, onde fomos bem recebidos, percorridos que eram já cerca de 96 km. Ainda frescos abandonámos os "nuestros hermanos" e rumamos a Portugal, logo a descer. Que bom!

Depois dos 120 km admito que não foi fácil. As descidas foram poucas e as subidas, mesmo pequenas, eram difíceis. Apareceu algum vento de frente e o sol desapareceu. Afinal era eu que estava cansado.

Finalmente a meta! Cumprimos os 167,1 km, chegámos em grupo.

Conseguimos!

Rui P

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publicado às 22:45


Sobre nós

Neste blog um grupo de amigos irão falar das suas vivências tendo como fundo uns passeios de bicicleta. À conquista da natureza, ganhando saúde.


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