A convocatória para a manhã dominical havia sido feita pelo mais recente membro da mais popular rede social do Mundo ocidental (é verdade, o nosso Rogério já tem conta de Facebook). À convocatória tinham respondido alguns elementos, e havia sido vaticinado que não haveria tolerância para atrasos. Antes da hora lá estavam perfilados todos os que positivamente responderam, contudo do convocador, nem sinal! Fez-se um pequeno compasso de espera e deu-se início a mais um convívio velocipédico. A manhã embora escura, estava vaticinado que apenas ocorreriam alguns aguaceiros já próximo da hora de almoço, e assim o destino sugerido pelo LG foi a Fórnea, que alguns acharam ambicioso, contudo lá nos pusemos ao caminho com aquele anfiteatro de calcário e aquela cascata na mente. Todos os percursos escolhidos levaram-nos até ao Alqueidão da Serra, onde aproveitámos para dar um pouco de descanso ao RG, que hoje tomou os comprimidos e tenha menos potência no motor, assim como para a degustação de um doce e potente néctar trazido pelo RL.
Como haviam compromissos familiares a cumprir, aqui, redefinimos agulhas quanto ao destino e em jeito de voto unânime, se decidiu a Pia do Urso como local de reposição de energia. Repasto servido pelo nosso repórter, que junta a função de Garçon ao seu vasto currículo de tarefas neste grupo. Alguns elementos, mesmo advertidos para a temperatura do pastel de nata, insistiram em queimar a língua!
Sinopse Trilheiros: 10 Destino: Fórnea, que afinal foi Pia do Urso Distância percorrida: 55km Subida acumulada: 1050m Aproximações ao solo: 0 Faltas importantes, com direito a coima: 1 Garagens visitadas para degustação de licorosas: 1 Precipitação: Sim (apenas na parte final da manhã) Nível de prazer, amizade e companheirismo: ++++ |
O regresso fez-se a bom ritmo e já com os tradicionais 1000m D+ no horizonte, lá fomos palmilhando mais umas subidas, para apurar a forma e fazer ouvir o silêncio, que quando o sentido é ascendente, os diálogos diminuem. Nos segmentos mais rolantes, e como é apanágio nesta altura do ano, temos o nosso "salta pocinhas oficial", que vais presenteando os mais desprevenidos com salpicos.
Na Torre, fizemos um pequeno desvio, para uma visita à garagem do amigo Manuel dos CB, que nos apresentou a sua colheita licorosa.
À reposição de electrólitos, não faltou o nosso Rogério, que como coima suportou, voluntariamente, todas as expensas.
Estamos a entrar no último mês do nosso primeiro centenário e depois de termos sido noticiados nos média locais fomos também destacados na Fundação Histórica da Pan Am. Pese embora muito se fale e se escreva, nada consegue descrever na perfeição o que sentimos e partilhamos nestas manhãs de Domingo.
Nuno G Santos