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Era uma vez um “Sapo”.
Não! Vou começar de novo.
Era uma vez dois “Sapos” e sete “Girinos” que se juntaram no PR para mais uma bela manhã de BTT.
8.30h em ponto e toca a pedalar rumo à serra ainda sem destino definido, quando de repente avistámos mais dois “Girinos” (PP e LC), que se juntaram a nós. A “Girina” PP deu a ideia de treparmos em direção à Pia do Urso e o pessoal todo concordou.
Rumámos em direção à Nascente do Liz que se apresentou sem água tendo em conta os dias solarengos da semana que passou.
Com a nossa “Girina” PP extremamente irrequieta à frente do pessoal, deixámos a nascente e toca a subir. A ideia da PP era virar à esquerda em direção ao Pé da Serra, mas a conjuntura não o permitiu, pois, a cambada de “Batráquios”, toda ela, virou exatamente para o lado oposto, fazendo a descida do carreiro entre o casario das Fontes. Com as voltas trocadas lá continuámos a subir (vício característico desta espécie) em direção à Torre, por entre carreiros lamacentos e pedras escorregadias.
Nesta manhã de nevoeiro lá continuámos a vencer cada subida, uns com mais facilidade que outros parecendo uns doidos à procura do D. Sebastião, que resolveu mais uma vez não comparecer.
Chegados às proximidades do parque eólico do Chão Falcão, o LC sentiu uma vontade espontânea e repentina de contribuir para a fertilização de todas as espécies arbustivas existentes na nossa bela serra. Completamente satisfeito com tamanha dádiva à Mãe Natureza, rumámos então por entre carreiros, calhaus e pedras na direção de São Mamede à procura de algo que preenchesse o vazio que já se fazia sentir nos delicados estômagos.
Já com o papo bem forrado a pastéis de nata e bolo de festa (ferradura) acompanhados com o café da praxe, pedalámos ruma à Demó onde este cardume de “Batráquios” se deliciou com os espetaculares trilhos de pedras escorregadias que mais pareciam enguias, nas redondezas da Pia do Urso.
Com o almoço à vista, iniciámos a descida de regresso a casa dando de caras com o caminho completamente camuflado por eucaliptos anões desejosos de nos fazer aproximar ao solo com alguma insistência, sem, no entanto, conseguirem os seus perversos intentos.
Na descida da pedreira, em direção ao Reguengo, ganharam estes “Batráquios” asas, mais parecendo um bando de pardais à solta, tamanha foi a rapidez com que chegámos ao centro do lugar.
À saída das Cortes, o nosso querido “Sapo” RM teve uma rotura na barbatana posterior que obrigou a uma paragem forçada para remedeio de tamanha lesão.
Com os eletrólitos em baixo, sprintámos para a última paragem desta Epopeia na CA, onde nos esperavam três malvadas “Pretas” que não deram conta do recado, tendo rapidamente sido complementadas por uma série de “Loiraças” que lá acabaram por plantar um belo dum sorriso nas faces de todo o cardume.
E pronto. Estou farta de “SAPOS”, vou apagar a luz.
Paula Joaquim
Trilhos Sem Fim numa manhã de nevoeiro e os "sapos" avariados
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