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O destino da volta de hoje havia tido tratamento de bastidores, qual intervenção Maçónica. Aproveitando o facto de alguns colegas se encontrarem "a banhos" nas nossas praias, a ideia seria optar por uma jornada mais rolante até à Praia da Vieira, premiando também alguns dos colegas, em menor patamar forma, pelos trabalhos forçados que lhes têm sido imprimidos nas últimas incursões, contudo esta última premissa ficou apenas pelas boas intenções porque não compareceu nenhum, pese embora tenham sido registadas algumas juras de maior regularidade!
Assim, à hora marcada, 8 Trilheiros atravessaram a cidade rumo às margens do nosso Rio Lis. Nesta incursão encontrámos o casal VA e PJ que haviam decidido outro destino para a volta de hoje, contudo acederam facilmente ao convite e juntaram-se a nós.
O ritmo fruía em patamares de velocidade que não registamos normalmente e paralelamente fruía também a animada conversa, que em jornadas mais ascendentes, por vezes falta o fôlego para a verbalizar.
Como forma de quebrar este ritmo rolante, fomos visitar as ruínas do Paço de Monte Real (Castelo de Monte Real), que embora não fosse uma obra com primárias intenções de defesa bélica, o mesmo assumiu uma importância de relevo bastante interessante na nossa História, visto ser o aposento que permitia a D. Dinis, o Lavrador (ou o Poeta) acompanhar de perto a implementação do Pinhal de Leiria e simultâneamente para que a Rainha pudesse usufruir das milagrosas águas que nasciam naquele local.
Após algumas advertências para algumas características do relevo da descida, de forma a evitar dissabores, encaminhá-mo-nos em direção à pista de pesca, onde contemplámos a quantidade de seguidores deste desporto, assim como o quantidade de artefactos de que se fazem munir para o usufruto do seu passatempo. Com o Lis à nossa esquerda, seguimos até à foz, (hoje sem explicação técnica do Rubber Dam) onde nos encontrámos com o Trilheiro CC que, estado a banhos em família, não deixou de nos convidar para um café e um delicioso pastel de nata.
Como a monotonia não faz parte da nossa essência, o caminho de regresso foi efetuado pelo interior da malograda mata, cujo cenário muito nos entristece e comove, tal o desolador quadro de ausência de verde, que deu lugar ao angustiante preto. Foi precisamente esta triste imagem que contemplámos desde o posto de vigia de incêndios, que infelizmente de nada serviu, cenário este que fez com que a nossa paragem fosse efémera naquele local e que retomássemos a marcha de regresso, que mesmo a etapa sendo rolante, era igualmente longa e havia horários a cumprir.
Sem demoras encaminhá-mo-nos em direção à Barosa, fazendo alguns troços em asfalto, até atravessarmos novamente a cidade e terminar a volta com a merecida reposição de eletrólitos na CA.
Nuno Santos
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