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Hoje foi-me dado um duplo privilégio. Escrever a primeira crónica do ano e a primeira das comemorações do Centenário dos Trilhos Sem Fim (2008-2018). Grande orgulho!
Sobre o presente fica para depois, porque do passado, sobre os momentos vividos que constroem a nossa identidade, há muito para contar. Comemorar um centenário, cada ano de BTT vale 10, é algo que vale realmente, se existirem experiências positivas para relembrar. E se as há!
Creio não ser injusto se disser que este grupo de amigos se iniciou, por mero acaso, do encontro do Sérgio Ferreira, Pedro Ferreira, Rui Passadouro e Artur Fernandes. A experiência foi muito positiva e foram chegando cada vez mais. A 28 de fevereiro de 2008, data oficial do batismo dos Trilhos Sem Fim, compareceram o Mota, Sérgio, Luis Gueifão, Rui P, Ricardo, Tó, Paiva, José, Artur F e o Eduardo. Fizemos o passeio ao longo do Rio Lis até à praia da Vieira. Tivemos tudo aquilo a tínhamos direito: conversa, quedas e bolachas. Entre as palavras trocadas foi decidido escolher um nome. Trilhos Sem Fim foi o eleito.
Nestes 10 anos muitos amigos passaram por nós e espalharam o nosso nome por todo o lado. É agradável saber que somo reconhecidos nos sítios mais longínquos por onde passamos, que temos 3735 seguidores no Facebook e cerca de 170.000 visitantes no blog, publicámos 369 filmes no canal Youtube e fizemos, desde 2009, 512 Tweets para 80 seguidores do Twiter dos Trilhos Sem Fim. O MEO Canal, acessível em 490904, disponibiliza 25 horas de filme e já teve 8415 visitas.
Hoje não vou recordar nenhum episodio dos muitos que já vivemos. Peço-vos que descrevam os mais marcantes que viveram na nossa companhia nos comentários deste post.
Prometi falar do presente, do dia de hoje. Foi uma manhã muito especial, já que marcou o inicio das comemorações do centenário, foi a primeira de 2018, mas sobretudo teve o regresso do Rui L, após longos meses de ausência. Tudo foi combinado na véspera com um mero sinal de Facebook, que logo mobilizou a companhia habitual, com raras, mas sentidas ausências. À hora marcada, com a presença do Rogério Monteiro, Rui Gaspar, Rui Leitão, Rui P, André Canelas, Nuno Santos, Cláudio Costa, seguimos, sem antes planear o percurso, de forma a que às 12:00 estivéssemos na garagem oficial. Aquela onde se estacionam os mais puros e deliciosos néctares, na esperança que maturem e se transformem na melhor pomada. Pedalámos fustigados pelo frio intenso da manhã, mas nem as extremidades geladas nos impediram de visitar as fontes do Lis, subir o Pé da Serra e logo descer à direita no trilho que nos levas ao vale do Soutocico. Demos connosco a beber o café no Arrabal, onde o peixe encara o gato, e não tem medo de ser comido.
Subimos, descemos, atravessámos a estrada de Fátima em Cardosos e apreciámos o trilho. Após subir a pedreira, optámos pelo percurso mais rápido para a referida garagem. Lá chegados, demos de caras com a pomada, acompanhada pelo belo bolo de yogurte, chouriço da beira, aconchegados pelo carinho e simpatia da anfitriã Olga. Para terminar o saboroso queijo da serra. Claro que a conversa foi animada e o tempo começava a escassear, pois as famílias começavam a sentir a nossa falta. Retirámos estrategicamente, como é tradição.
Sem dúvida uma manhã especial!
Rui Passadouro
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