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Depois de uma semana de chuva, esta manhã de domingo prometia ser diferente, com sol e algum calor. Os mais prudentes compareceram à hora marcada no tradicional ponto de encontro, bem agasalhados, com luvas de inverno, casacos quentes e calças compridas. Claro, há sempre uma exceção.
De início eramos quatro - Artur, Cardinhos, Rogério e Rui P - mas perto do Vidigal fomos informados que o casal maravilha, Leonel e Paula, estava no nosso encalce.
Escolhemos trilhos menos lamacentos e pedalando relaxadamente, que isto de bbtar também serve esse fim, chegámos às Fontes. Fomos parando, ora aqui, ora acolá, na expetativa que o tal casal aparecesse, mas goradas foram essas expetativas.
Chegados à Torrinhas, nova paragem, agora para aproveitar o sol que teimava em passar entre as nuvens ainda carregadas. Do casal, nada. Talvez na pedreira do Reguengo aconteça a junção, sussurrou alguém.
Conversando sobre os trilheiros, que trocaram uma manhã de btt e cederam ao calor da cama, ao pequeno almoço em pijama ou ao sono até ao meio dia, sem ver uma poça ou mesmo lama, seus Langões Preguiçosos e Moles*, diria que nem sabem o que perderam.
Chegados ao Reguengo, passámos dentro da povoação, subimos a calçada e já perto do largo do cruzeiro fizemos novo compasso de espera pela dupla. Nada!
Subimos a rampa da pedreira e já na praça decidimos que esperar era na Pia do Urso, após um café e pastel de nata, com um jornal na mão. Assim foi.
Por trilhos conhecidos chegámos ao destino e eis que surge a parelha. Agora eramos seis!
De regresso aproveitamos os tilhos de pedra a sul da Pia, que apesar de húmidos e escorregadios, nos proporcionaram um belo percurso.Não fosse aquela dor subita na coxa do companheiro Rogério, teria sido uma manhã perfeita. Mas a massagem e umas palvras de conforto foram o suficiente para uma recuperação quase total, pois que essa só foi possivel na 3ª parte.
Desta vez o cheiro a rosmaninho, a urze e a erva brava, que brindou o verão, foi substituído pela fragância a terra molhada e ao de alguma cachopa que passou. Bem bom!
Mais uma bela e tranquila manhã de BTT, com excelente companhia.
Rui P
* Post scriptum: Utilizei a expressão “Langões preguiçosos e moles” (LPM), muito utilizada no léxico interno dos TSF. Claro que no léxico externo pode dar lugar a outras interpretações e até ferir alguma suscetibilidade. Não era essa a nossa intenção. Digo até, que não é LPM quem quer. Para o ser, deve possuir um forte grau de afiliação com a causa, ter pernas potentes e criado laços de amizade e cumplicidade com este excelente grupo de amigos.
Contudo, para traquilizar os espiritos sugiro que, onde leram “Langões preguiçosos e moles”, traduzam para “Meu querido companheiro que estás ausente”.
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