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Às oito e trinta uma dezena de trilheiros, com a companhia de um amigo do DA, saíram do Parque Radical. Logo à saída berrava o RG para aqueles que hesitavam em virar à direita ou virar à esquerda: Aos domingos é sempre para a esquerda! Começava bem mais uma manhã muito bem conseguida sob todos os pontos de vista. Aos dezassete quilómetros, já tínhamos um acumulado que rondava os 600 metros! Subimos o Vale Maninho, escorregadio como de costume no inverno chuvoso, e, antes de chegarmos à Chainça virámos à direita e foram mais de dois mil metros sempre, sempre, a trepar e, para alguns, a ganir! Chegados ao topo saboreámos a tradicional banana madeirense (que trilheiro que se preza não as compra de outras proveniências) e pudemos degustar delicioso lavacorrentes do RL que, surpresa!, nos brindou ainda com um saco, que desapareceu num ápice, de amêndoas torradas e figos. Foi também por essa altura que ouvimos a confissão do GS que é um enorme tributo à Universidade TSF. Confessou-nos que algumas coisas que sabe hoje e que desconhecia antes de pedalar connosco. Confidencial, claro! Se ele quiser que comente em público... Antes da chegada ao dito Buraco Roto – todos os buracos são rotos, pelo menos dum dos lados, mas só este faz jus à classificação – descemos um vertiginoso (mas muito seguro...) trilho de pura pedra. Não havia ponta de outra coisa. Nesse trilho o RG rasgou um pneu e o nosso homem da braçadeira TYRES EXPERTISER resolveu o problema colocando nova câmara. Chegados à estrada, descemos em direcção ao Reguengo do Fétal pelo passeio do lado esquerdo. Chegados ao Buraco Roto houve lugar para inúmeras fotografias e vídeos e, como não podia deixar de ser, algumas traquinices do sexalescente RG. Quando saíamos o CM voltou, imagine-se!, a furar. Após uma tentativa de reparação concluímos que, tal como sucedeu antes ao RG, não saía dali sem câmara. Como não tinha houve um oportunista agiota que lhe vendeu uma por 40€! Talvez não receba, mas vendeu bem vendido. Nos entretantos chegaram três membros da delegação de Leiria dos ChouBikers que nos acompanharam até à saída do Reguengo quando zarparam pelo alcatrão e nós pelo trilho em direcção às Fontes onde o RG fez uma tentativa frustrada de atravessamento do olho de água da nascente do Lis... Durante a manhã houve inúmeras tentativas para acertar com a música para o hino e, em dada altura, música de cariz religioso que foi ensaiado quase dava o mote para discussão acesa. Acontece que este grupo percebe é de trilhos e quejandos... Religião, política e futebol (só às vezes) são tema tabu, que somos um grupo e discussões só acerca de trilhos, de coelhos, leitões e outros desafios! Diz quem sabe que quinta feira há mais e domingo também...
Alipio Lopes
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