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Trilhos Sem Fim no seu quintal

por Trilhos Sem Fim, em 04.08.19

Porque é domingo acontece o pedalar. Hoje com as ausências dos GPS encartados, a organização tratou de arranjar um à altura, por isso com 29Km e às 11 horas já havia alguns aparelhos dados a medidas a marcar 900 de acumulado. Este pobre cronista só tem que registar a competência no desempenho de tão nobre tarefa e apesar de ter que abrir várias vezes a válvula para sair líquido a mais do retentor do capacete, a boa disposição e entreajuda esteve ainda mais alto que a altura das muitas subidas.

Depois só tenho que registar o nível médio que o grupo apresenta – paredes que antigamente se subiam com cordas e escoras, agora a pedalar em bom ritmo até parece que ainda não saíram da polis (não é para me gabar mas ainda há coisas que não perdi com a idade, como fazer subidas ao lado da bicicleta).

Existe o hábito de referir o percurso – também gostaria de fazer isso com a competência elevada que o outro substituto o fez, mas tenho grande atenuante – para registar teria que desviar mais algum fluxo para o cérebro, mas já estava tudo muito à justa para os músculos das pernas. Posso dizer que saímos do parque radical à hora marcada e chegamos ao Armando depois das 13. Passamos pela parte mais alta da curvachia, pela parte mais alta da tosel, a parte mais alta da maunça, a parte mais alta do trilho da panam e depois ainda subi o passeio antes do Armando (a subida da estrada dos marinheiros já foi depois da pretinha e já são contas de outro rosário).

Por fim reconhecer que os trilhos têm áurea especial – ficam lindos de morrer na RTP1 (ajudou muito não aparecer é um facto), mantém capacidade de receber muito bem novos elementos, e receber maravilhosamente os baldas que só vão de vez em quando (quem tem cu tem medo, por isso agora tenho de recuperar).

Grande abraço para os que estão a banhos e desejo de resto de bom fim de semana para os restantes.

António Mota (altura máxima)

 

publicado às 18:40


7 comentários

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De Helder Malheiro a 05.08.2019 às 09:33

Para além da boa manhã de BTT (bem puxada, diga-se) esta crónica relata precisamente o que se passou (a parte mais alta da..., a parte mais alta da..., a parte mais alta da...) indo ainda ao incrível detalhe - note-se que não é uma minudência - de relatar a subida do passeio antes do Armando!
Ao pé do Mota o chamado "rigor alemão" não passa de uma coisa mais ou menos aproximada da realidade.
Termino o meu comentário a dizer que eu não vi um sapo. Vi três sapos! É dose!!
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De Anónimo a 05.08.2019 às 22:48

Não te conhecia esta tão nobre faceta. Está memorável esta tua prosa. Vou chamar a esta volta a volta "Gulosa". Porquê? Porque depois de ver as imagens, ficou uma vontade enorme de percorrer este track e como não seria de esperar outra coisa, o mesmo, já foi partilhado pelo amigo Helder Sapeiro, ups! Quer dizer Malheiro. A vontade aumentou exponencialmente depois de ler estas tão bem dispostas palavras do amigo Mota. Portanto, uma volta a fazer durante o tempo de ócio que se aproxima. Boas pedaladas para todos vocês nobres amigos, bom trabalho a quem trabalha, boas férias a quem está de férias e até breve.


Desta vez, sem me esquecer de identificar
Vítor Alves
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De Rui Passadouro a 05.08.2019 às 22:52

Companheiros
Gostei da vossa volta. A nossa se TT tb não foi má. Viram o vídeo fabricado no tlm na Route 66?
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De Helder Malheiro a 06.08.2019 às 10:01

Vimos sim sr!! 
Pela pinta da coisa estava alguém a pedalar dentro do carro!!!
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De Anónimo a 07.08.2019 às 08:48

Pelos vistos os compostos de borracha, não tinham a composição química adequada para vencer tão imponente desafio. O verdadeiro BTT, não se faz com pneus de estrada meus amigos. 😀😃😄😆 Não fossem as preciosas e sábias indicações do pendura e a esta hora um veículo dos reboques do liz estaria a desembarcar em terras do tio Sam para resolver tão complicada situação.
😅😂🤣😜
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De Cláudio Costa a 06.08.2019 às 02:22

Para memória futura, registe-se que, e também porque o nosso editor merece uma palavra de agradecimento, editou o vídeo dos TSF usando o telemóvel, sentado num carro em andamento na Route 66 - USA, e depois para carregar para o YouTube tivemos de andar a "mamar" net dos restaurantes e hotéis.
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De Helder Malheiro a 06.08.2019 às 10:03

As desculpas que arranjam para pararem nos tascos todos à beira da Route 66!!!
Como quem não quer a coisa, lá vão dizendo que precisam de apanhar net e aproveitando para beber umas budweiser...

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