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Na torre altaneira da Sé de Leiria o velho relógio indicava as 8:35. No Parque Radical os sete trilheiros perfilavam-se um a um para iniciar a marcha para destino incerto.
Eram sete, oriundos das colinas da cidade do Lis. Tinham vindo em grupo. Da colina quinta de São Romão vieram os Rui P, o Rui G e o Rogério, da colina da Quinta de Santo António o Artur F, da colina dos Parceiros o Cardinhos e seu rebento, o José Ricardo. Finalmente chegou o Rui L, vindo da sua colina, montado na sua velha pileca. Óculos de estilo, do melhor estilo, roupa vincada, botas brilhantes, GPS de última geração e a velha montada. A velha montada, companheira de muitas alegrias, apesar da racha, continua a companheira fiel, assim fossem fiéis e presentes os glúteos do ocupante.
Destino incerto. Rumo À Pia do Urso com o intuito de aproveitar cada oportunidade de diversão.
Em grupo, ia-se discutindo a última semana e afinando a resolução dos problemas financeiros do País, quiçá da Europa.
Uns mais à frente, outros nem tanto, alguém ousava questionar o espírito de grupo, já que a nádega escurecida, de tamanho trauma, não permitia mais esforço.
Subitamente a velha pileca desafia Tornado, o possante cavalo preto de Zorro. Correu mal e o comandante da velha pileca ficou mudo o restante passeio, só vindo a recuperar parcialmente as capacidades intelectuais à chegada do Parque radical por volta das 12:05. Que trauma psicológico!
Ultrapassadas as fontes do Lis, já na Reixida, visitámos a rampa de autocross. A animação pairava, mas devido ao atrasado da hora na saída dos participantes, adiantámos o passo e combinámos revisitar o local no final da manhã.
As corgas transbordavam e delimitavam os trilhos que percorríamos, mas aqui e acolá subiam as margens e invadiam os carreiritos, permitindo alguns momentos de diversão à velha montada, que teimava em "estornicar" os companheiros. Maldita pileca!
Trilho atrás de trilho atingimos o objetivo. O café do Reguengo que oferecia o abrigo necessário à degustação do bolo sobrante do congresso gastronómico dos Trilhos Sem Fim, que se tinha realizado na véspera.
Bolo degustado e café saboreado! Tinha chegado a hora de revisitar os carros de cross. Gostei, mas não o suficiente para trocar o BTT pelo cross motorizado.
O casaco amarelo estava testado, era impermeável às fortes chuvadas de inverno. Faltava testar a bike 29 no trilho-parede das fontes, junto à moradia amarela. Os três Ruis (G, P e L) tentaram, assim como o José R. Foi difícil para todos, não conseguimos superar o objetivo, mas ficámos convencidos de que era possível, até para a velha montada.
O caminho de regresso foi feito a velocidade acelerada, fugindo da chuva que teimava em nos fustigar. Cerca das 12:05 já estávamos no PR.
Faço votos que os que optaram por outra solução se tenham divertido tanto como nós.
Mais um bom passeio de domingo.
Rui P
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