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Tal como planeado, este domingo compareceram no parque radical uma dúzia de trilheiros, entre os quais alguns que há muito têm o "monstro do BTT" adormecido, refiro, porque merecem, o Grazina, o Máximo, o Hélder e o Artur, e ainda tivemos a presença de um novo companheiro, o João. Mas esse, ainda mais temeroso que os outros "enferrujados" nada dizia, pálido estava, e, só apareceu no início, a meio da volta no bonito bosque de carvalhos da Curvachia, e na reunião final no Armando.
Como acordado, a volta de hoje, seria soft, não daquelas ditas, higiénicas, pois hoje houve lama da boa, que chegue para matar saudades, mas calminha, para, de uma vez por todas, convencer os mais ausentes que somos o mesmo grupo de sempre, com os mesmos princípios, pois acho que ninguém se sentiu deixado para trás! Se bem que deu vontade… iam lá uns quantos langões, mas só a subir, porque a descer continuam como sempre foram!
E se a volta era para ser nos moldes de antigamente, assim foi o trajecto, arrancámos de Leiria em direcção aos Pousos, pelos caminhos que ladeiam a auto-estrada, fizemos o single track dos Cardosos, onde o Artur recordou o trambolhão que deu há uns anos. Subimos ao miradouro de Caldelas, onde, como antigamente, se bebeu um néctar “limpa correntes”. Daí fomos pelo Vale da Ribeira das Chitas, e quase todos nós tivemos o prazer de atravessar a ribeira, salvo um canário que com medo de molhar os pés, saltitou pelas rochas. O problema não eram os pés, mas sim as meias, daquelas boas, tão boas, que não se podem molhar, diz quem as vende ;-)
Sempre em alegre cavaqueira e recordando velhas histórias, subimos até ao galinheiro, afinal havia que presentear o Hélder com esta mítica descida. O piso, como previsto estava perigoso, o Armindo que o diga, pois deixou-se cair, mas parece que a outros foi o tecto baixo que incomodou, julgo que lá ficaram bocados de 2 ou 3 capacetes, enfim, gajos altos… Até os corvos se riram, dizia o João, quero dizer, o Rui Leitão.
No prazo, sim no prazo, para quem não sabe a que me refiro, estudem o tema neste post antigo, deste blog que mais parece uma enciclopédia, foi tirada a foto de grupo.
Antes que alguns dos tais “monstros do BTT adormecidos” morresse de cansaço, rumámos calmamente em direcção ao PR, aliás ao Armando, afinal havia que gastar o resto do tempo, as esposas apenas nos esperavam por volta das 13h, e pedalar estava fora de questão! Brindámos a um futuro TSF que por aí vem, e a outras coisas também.
Para completar a crónica de hoje, que já vai longa, em contrapartida os Km que foram poucos, deixo um trecho descritivo da Mata da Curvachia, extraído de uma acta de reunião da CML de 2/2008, “…da Mata da Curvachia, que constitui um dos locais de maior valor do concelho, dado traduzir séculos de evolução natural e equilibrada dos ecossistemas naturais e ser uma relíquia em termos fitossociológicos de toda a zona centro dada a presença de uma formação climáxica de Quercus faginea, espécie de excelência da zona centro do país e literalmente dizimada ao longo dos tempos...”.
Pegando nas palavras do cronista da semana passada, este nosso quintal é um espectáculo…
Até amanhã, que é dia feriado para alguns… pode ser que alguém ande de BTT…
PS: Onde estão os outros TSF "adormecidos"? Apareceram, que o ritmo não mata ninguém, nem refiro nomes, pois são tantos que corro o risco de me esquecer de alguns :-)
Cláudio Costa
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