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Incumbiram-me a mim de escrever sobre a nossa última volta de 2017, aceitei com prontidão tal convite, até porque não tinha outra alternativa e porque confesso também me apraz. Por isso entre os preparativos de última hora e o início do próximo ano aqui estou a descrever como foi a nossa última manhã de BTT de 2017. Não podia deixar esta tarefa para amanhã pois é outro ano, e não se deve deixar para o ano que vem, aquilo que podes fazer neste, mas também não o podia fazer sem antes comentar a boa crónica da semana passada, escrita pelo Rui P. e com reportagem do Leonel (vão lá comentar sff, que eles merecem, parece que o texto está ainda como novo!). De consciência tranquila já posso escrever sobre o fenomenal banho com que o são Pedro nos brindou hoje. Nos últimos dias já tinha feito uma análise ao ano BTTista e como não tinha grandes “scores” de Km para mostrar tinha até pensado em gabar-me de não ter caído em 2017 e até talvez nem um banho decente ter apanhado. Mas como diz o sábio povo, até ao lavar dos cestos ainda é vindima, e hoje no último dia do ano, conseguimos apanhar o tal banho que só não foi até às cuecas porque usamos licra, e pelo menos três de nós, eu em particular, posso gabar-me de ter conseguido cair com galhardia e mestria numa descida sem grande dificuldade e à frente do repórter para que ele pudesse registar tudo em vídeo e o nosso editor tivesse o prazer de fazer uma montagem de vídeo como ele gosta, cheia de “replay”.
Arrancámos do PR ainda sem chover, e seguimos o GPS de hoje, o Daniel, que nos queria mostrar mais, mas não houve condições meteorológicas, nem de pernas, para acabar a volta por ele planeada. Passámos na terra dele e falámos com os Pais, foi bom, pois assim eles viram que o filho não é o único maluco a andar à chuva e lama. Pagou-nos o café a todos, e hoje éramos muitos, muito obrigado, mas ficou-lhe bem, até talvez até lhe perdoe por me ter levado para caminhos que me mandam ao chão! Ainda sem o azimute virado para Leiria, a chuva começou a intensificar-se e decidimos rumar em direcção a Leiria. Não escapámos a ela, mas como não estava muito frio, até houve quem confessasse ter saudades de um banho assim. Ele há gente para tudo!.
À chegada a Leiria, o grupo foi-se dissolvendo e cada um rumando para o banho quente. Os outros terminaram no local habitual, onde hoje, por opção nossa e porque a nossa indumentária já não estava muito decente, bebemos a imperial servida na rua e fomos presenteados mais uma vez pelo Sr. Armando. Bem haja a ele e todos os trilheiros que me fizeram companhia em mais um ano de BTT saudável e bem disposto.
Aos companheiros em recuperação, Alípio e Rui Leitão, as melhoras e voltem depressa, deixem-se de histórias que estão mais que bons para pedalar seus mandriolas.
Bom ano de 2018 para todos, que se cumpram os vossos objectivos e que pedalemos muitos e bons Km, e sobretudo com prazer e salutar convívio.
Fiquem bem, sei que o texto vai longo, mas a melancolia das últimas horas do ano pôs-me a escrever muito. Isso e talvez o não querer levantar-me da cadeira, que estou todo dorido da queda de dei :)
Cláudio Costa
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