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Com a chegada dos primaveris raios de Sol, começa o nosso grupo a ficar ainda mais composto, são mais trilheiros, bem-dispostos e ansiosos por percorrerem esses caminhos que já começam a levantar pó à nossa passagem, de tal forma que hoje já ouve quem tivesse saudades das poças de água para molhar os colegas. Por tudo isso, e também porque estas manhãs de domingo são mesmo terapêuticas, hoje arrancámos do parque radical 14 trilheiros. O destino, primeira tarefa deste grupo, foi rapidamente decidido, em dia de bênção dos ciclistas na terra dos pastéis de nata grandes… já eram dois bons motivos para rumarmos a Fátima. Subimos até ao campo de Famalicão, Mourões, e passeámo-nos pelo vale com a serra da Senhora do Monte à nossa direita. Pelo Vale Maninho acima, fomos pondo a conversa em dia e apreciando os campos recém cultivados. O Grazina, que até hoje, tem andado mais ausente destas lides do BTT, já ia avisando que só tinha depósito para 25Km, e sugeriu que o grupo se separasse em dois para ele ir mais descansado, mas “somos um grupo, ou não somos um grupo?”, e lá fomos todos juntos, ou pelo menos tentámos.
Mesmo com diferentes andamentos, chegámos à concentração a Fátima muito antes da hora da bênção, excelente oportunidade para conviver com amigos e amigas de outros grupos e com os quais tanta vez nos misturamos, falou-se das bananas e dos problemas que as mesmas podem causar se forem de origem duvidosa! A bênção estava demorada, os pastéis de nata a arrefecer, o tempo a passar, e a fé, essa, hoje não a respeitámos, fomos andando, afinal havia que a Leiria regressar, não sem antes os pastéis provar!
No regresso a Leiria, passando por Sta Catarina, eis que surge mais um daqueles acasos dos TSF’s, ao cruzarmos com a simpática Raquel da Adega Joaquim d’Avó, lançamos-lhe o desafio de abrir a adega para nos servir um delicioso licor, e não é que uns minutos depois, lá estávamos a degustar um fresquinho licor. Dizem as más-línguas, que a culpa, foi do Leitão! Mas como se ele não não foi hoje? Por isso mesmo, vínhamos desde os pastéis de Fátima com os “dentes por lavar”.
O previsto regresso pelos trilhos de Sta Catarina, já não se pode fazer, optámos, e bem, por descer o galinheiro, onde o Luís Gonçalves partiu a corrente. E não é que graças a este momento de espera, nos cruzámos com uma excelente companhia e bem vestida por sinal, não fosse ele e a filha envergarem daqueles equipamentos verdes e vermelhos ;-), se na saída do PR éramos 14 TSFs, acabámos por ver mais um, o Mota com a sua descente e outra companhia estrangeira.
Entretanto, lembram-se daquele que só tinha depósito para 25km, afinal, com a motivação certa acabou por fazer mais de 40km, e ainda chegou antes de nós ao Armando, um dos locais oficiais de chegada deste grupo.
Atenção que esta 5ªfeira, é dia de BTT e também dia do Pai, por isso mesmo, é uma excelente jutificação para a minha falta!
Cláudio Costa
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