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Longínquo vai o tempo, em que este grupo fazia as suas voltinhas de 30km e com 200D+ e chegávamos ao final tão satisfeitos e tão ou mais cansados que nos dias de hoje. Agora e porque privilegiamos sempre a serra, os singles tracks e as descidas com pedra mais técnicas em detrimento dos largos e pouco sinuosos estradões, hoje foi o dia de relembrar velhos caminhos. Arrancámos no PR 13 trilheiros e bem orientados pelo Armindo, que nos levou até as suas terras, Monte Real, e não deixámos de acompanhar o nosso rio, não a montante na sua nascente mas ao longo das suas margens. Ainda antes de sairmos do Polis, foi necessário acabar de reparar a fuga de ar da minha montada, reparação rápida e eficiente e seguimos sempre a fugir das poças e do Hélder. Para alguns de nós, foi até a primeira vez que passaram por aqueles caminhos e carreiritos entre os casarios de Monte Real, e que visitaram as ruínas do Paço de Monte Real – Castelo de Monte Real – “que embora não fosse uma obra com primárias intenções de defesa bélica, o mesmo assumiu uma importância de relevo bastante interessante na nossa História, visto ser o aposento que permitia a D. Dinis, o Lavrador (ou o Poeta) acompanhar de perto a implementação do Pinhal de Leiria e simultaneamente para que a Rainha pudesse usufruir das milagrosas águas que nasciam naquele local”. Verifico pelo excelente acervo que é este nosso blog, que a última vez que lá tínhamos ido foi em Julho de 2018, data em que foram visitar este escrivão à Praia da Vieira, como está registado nesta crónica e da qual retirei o texto acima (https://trilhosemfim.blogs.sapo.pt/trilhos-sem-fim-foram-apreciar-a-beira-229473). Não deixem também de ler uma outra nossa crónica (https://trilhosemfim.blogs.sapo.pt/86759.html), também por ocasião de uma volta organizada e patrocinada pelo D'Armindo.
Ainda antes do café e do pastel de nata, o HM revisitou um local histórico para ele, mas hoje saiu daqueles lados com um ar muito mais satisfeito!
Não deixou de ser uma volta gira, com bom tempo, na qual ainda esticámos as pernas num ou noutro sprint, mas a opinião do grupo é unânime, já não é aquele tipo de volta que nos motiva mais e nos desafia mais. Revisitámos alguns locais e trilhos que há muito não visitávamos, e combinámos daqui a uns 8 anos voltar a fazer o mesmo. Passados estes anos do voo do Hélder, até sentimos algum desconforto em como ele conseguiu aleijar-se ali, quando comparado como o que arriscamos todos os domingos nas nossas serras, éramos mais inexperientes e menos treinados, quanto ao juízo…, abstenho-me de comentar a evolução que teremos tido!
Como todas as manhãs convivemos e falamos da actualidade, e sendo o tema da actualidade o Covid-19, também nós, preocupados e previdentes que somos, começámos hoje a implementar o nosso plano de contingência. Pois é, esta maldita maleita já nos está a afectar, e de que maneira, para evitar a partilha de “gargalo” suspendemos temporariamente a habitual hidratação a cargo do alquimista RL, cada um bebe água e apenas água e da que trouxe de casa, se bem que os néctares dele, poderiam ser considerados desinfectantes! Atenção, que a hidratação final na CA, continua até maior evolução da pandemia. Não se pode cortar tudo, pelo menos para já!
Há a registar o abandono mais cedo de 2 de nós, por compromissos que os obrigavam a estar em Leiria pelas 12h00, e que o HM já no regresso a Leiria e talvez por tanto saltar, teve problemas de falta de ar na sua roda dianteira. Note-se que ficámos também a saber que ele sabe nadar, pelo que se ele um dia destes cair, sem querer, em uma qualquer poça de água tipo lagoa, saberá desenrascar-se, não achas Carlos?
Até 5ªfeira à nocturna para quem vier, têm sido boas nocturnas, apareçam…
Cláudio Costa
TSF em volta rolante até Monte Real, para desenjoar da pedra, sem Corona!
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